A petroleira OGX, empresa que faz parte do conglomerado
controlado pelo empresário Eike Batista, entrou nesta quarta-feira (30/10) com
pedido de recuperação judicial junto ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
O processo de recuperação judicial pode ser o maior da história para uma
empresa latino-americana. Sua condução deve ficar com o juiz Gilberto Clóvis
Farias Matos, da 4ª Vara Empresarial do TJ-RJ e, se o pedido for aprovado, a
OGX terá 60 dias para apresentar o plano ao juiz. Caso isso não ocorra, a
empresa terá sua falência decretada.
O pedido de recuperação foi apresentado pelos advogados
Sergio Bermudes, Marcio Vieira Souto Costa Ferreira, Marcelo Fontes, Marcelo
Lamego Carpenter, Fabiano Robalinho Cavalcanti, Maria Salgado, Caetano
Berenguer e Thaís Vasconcellos de Sá, do Escritório de Advocacia Sergio
Bermudes. O texto aponta que “fatores conjunturais interferiram no
desenvolvimento do grupo OGX, levando à crise econômico-financeiro que hoje
atravessa”. De acordo com o pedido, a recuperação judicial “poderá assegurar,
porém, a superação dessa crise, de modo a preservar a fonte produtora, o
emprego dos trabalhadores e o interesse dos credores”.
Entre as justificativas para os problemas econômicos do
grupo OGX, o documento cita resultados abaixo do esperado em diversos poços e
despesas com perfuração e abertura de poços que se mostraram economicamente
inviáveis. No entanto, os advogados afirmam que a exploração favorável dos
poços é suficiente para alcançar os objetivos do grupo OGX, que depende “de uma
oportunidade que lhe permita superar a situação de momentânea crise
econômico-financeira”.
Pedido de recuperação judicial da OGX.
Fonte: Conjur
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